A Justiça Estadual ganhará uma nova sede em Júlio de Castilhos. A previsão é que o processo de licitação para a contratação de empresa responsável pela obra seja lançada ainda este ano.
O Tribunal de Justiça (TJ-RS) pretende investir recursos próprios do Poder Judiciário para a construção em Júlio de Castilhos e em outras três cidades, Rio Grande, Catuípe e Cerro Largo. Esses municípios foram escolhidos por meio do Sistema de Priorização Técnica para Obras e Serviços de Engenharia, do Departamento de Infraestrutura (Dinfra), que indica prioridades de investimento a partir da avaliação de 63 itens, cuja nota menor indica o imóvel com preferência de intervenção.
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A metodologia possibilita que o Tribunal de Justiça ordene as obras, como reformas, manutenções e construções, com prioridade de atendimento. O Diretor do Dinfra, Giovani Lino, explica que os trabalhos tiveram início entre agosto de 2016 e maio do ano passado, com a realização de vistorias in loco de todas as edificações do Judiciário gaúcho, e que as avaliações foram colocadas numa planilha de registro e controle.
A avaliação considera desde condições gerais da edificação, como estado de conservação, habitabilidade, mobiliário, funcionalidade, etc.
– A análise permite que se visualize o parque construído como um todo, permitindo uma análise mais justa, tecnicamente orientada e objetiva – afirma Lino.
O Fórum de Júlio de Castilhos atende, também, a cidade de Pinhal Grande, na Quarta Colônia.Reformas Além dos quatro novos fóruns gaúchos, está em fase de licitação a contratação de serviços para reformas de outras sedes do Judiciário gaúcho, entre elas as de Tramandaí, Pelotas, Pinheiro Machado e Passo Fundo.
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Conforme o TJ-RS, os investimentos na área de infraestrutura também compreendem a substituição de lâmpadas fluorescentes por luzes de LED, que são mais econômicas e qualificam o sistema de iluminação dos ambientes.No total, 80 imóveis da Justiça Estadual devem passar por algum tipo de obra ao longo dos próximos meses. Os custos serão cobertos por recursos próprios, oriundos do gerenciamento dos depósitos judiciais.
* Com informações do Tribunal de Justiça do Estado